top of page

Sistema de vetorização de torque: entenda como funciona!

Vetorização de torque é um sistema de frenagem preparado para impedir a perda de direção em curvas, ele é uma função adicional do sistema de freios ABS e atua tão rápido que em muitos casos o motorista nem percebe.

Se o sistema constata que há risco de derrapagem ele rapidamente compara alguns fatores, como velocidade e ângulo de esterçamento da direção e aplica o freio na roda do lado de dentro da curva. Por exemplo, se o veículo está a 100km/h e o condutor vira a direção em um ângulo de 25 graus, certamente o freio vai dar uma “pinicada” na roda que está no lado de dentro da curva. Essa ação é capaz de manter o carro sob controle, evitando a derrapagem.

A frenagem por vetorização de torque é um sistema relativamente novo. Antes da sua criação, essa missão era do controle de tração e estabilidade, que atuava cortando o torque do motor e aplicando freios quando o veículo perdia tração ou havia alguma inclinação de carroceria. Em função disso, no momento em que ele entra em prática, rompe a performance de uma maneira muito brusca. Já o sistema de vetorização de torque não, ele só repõe o veículo na sua rota original de maneira tão sutil que muitas vezes o condutor nem percebe. Em exemplares de marcas mais refinadas, como a Audi e a Porsche, esse sistema já existe a algum tempo. Porém, em veículos mais acessíveis ele está chegando aos poucos. Caso do Honda Civic, que possui a tecnologia intitulada pela abreviação AHA, que significa Agile Handling Assist ou assistente de dirigibilidade ágil, em português. Com funcionamento semelhante ao de outras montadoras, ele já é um item de série em todas as versões do sedã. Assim como em outros veículos que possuem o sistema, quando a pressão hidráulica sobe ele emprega o freio isoladamente nas rodas de dentro da curva, compensando a diferença de velocidade entre as rodas e diminuindo a chance do carro sair de frente.

O Honda Civic também possui o VSA (controle de estabilidade) que está adicionado ao AHA e é preparado para empregar a frenagem de forma seletiva. Nessa situação, o sistema freia as rodas de fora da curva em condições que possam haver saída de traseira, diminuindo o efeito de desvio indesejado. Se mesmo assim o veículo chegar a derrapar e ir de frente ou de traseira, a direção elétrica torna-se mais firme no sentido em que você não deve esterçar o volante, advertindo o condutor para que vire para o sentido correto. Quer saber mais sobre novas tecnologias? Experimente ler o nosso post: Controle eletrônico de estabilidade: Entenda o que é e como funciona!

POST EM DESTAQUE
POSTS RECENTES
bottom of page